ARAUCO realizará potente inovação na sua Planta de Celulose Valdívia que permitirá acessar novos mercados

Corporativo
Publicado el 14-09-2017

A iniciativa – que considera um investimento de US$185 milhões- utiliza o mesmo processo e instalações existentes e introduz alguns ajustes que permitirão fabricar polpa têxtil.

 

A direção da ARAUCO aprovou hoje a realização do projeto Polpa Têxtil na planta de Celulose Valdívia, iniciativa que considera um investimento de US$ 185 milhões e que está orientado à produção de diversos produtos como fibras têxteis, papel celofane e filtros. Esta ação – que durante a sua construção vai atingir um máximo de 1.400 trabalhadores- permitirá à companhia inovar com produtos de maior valor agregado, no contexto de um mercado mundial da celulose que é cada dia mais competitivo.

O mercado mundial de fibras têxteis representa aproximadamente 80 milhões de toneladas. A polpa têxtil, com tendência altista nos últimos anos, representa cerca de 6% do total de produção.

A iniciativa vai usar o mesmo processo e instalações já existentes na Planta de Celulose Valdívia da ARAUCO, localizada no município de Mariquina, Região de Los Rios. Assim, o projeto vai introduzir apenas alguns ajustes que permitirão a fabricação da polpa têxtil.

A aplicação das tecnologias relacionadas com a produção desta nova polpa também será realizada mantendo os padrões ambientais mais rigorosos e que são os mesmos que atualmente estão em vigor nesta planta. Esta inovação também significa a manutenção dos níveis de produção autorizados de 550.000 ADt/de celulose por ano.

“Trata-se de um ótimo projeto, no qual a polpa têxtil destaca pelo seu processo natural e amigável com o meio ambiente, que a transforma numa alternativa a outras fibras existentes no mercado”, disse Charles Kimber, gerente de Assuntos Corporativos e Comerciais da ARAUCO.

O executivo explicou também que “a produção de polpa têxtil vai permitir a diversificação do tipo de produto a ser oferecido no mercado mundial da celulose. Este tipo de polpa permite diferentes aplicações para usos na indústria têxtil, e destaca por permitir conseguir fibras com maior suavidade, brilho e pureza. Também é usada na indústria de alimentos, celofanes e embalagens flexíveis, além de muitos outros usos industriais”.

Por otra parte, esta iniciativa trae buenas noticas en torno al suministro eléctrico, puesto que el proyecto le inyectará más energía eléctrica al Sistema Interconectado Central (SIC), utilizando biomasa forestal como insumo principal, la cual está catalogada como energía renovable según Naciones Unidas. Hoy Planta Valdivia genera un excedente al SIC de 25 MW, y con el proyecto de Pulpa Textil puede llegar a un excedente de aproximadamente 55 MW.

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